sábado, 24 de novembro de 2012


Repórter de TV ameaçada de morte em Xinguara

Vânia está com medo de morrer
A Repórter da TV Record Xinguara, canal 9, Vânia Cardoso, 32 anos, solteira, residente em Xinguara, procurou a Delegacia de Polícia da cidadã, nesta sexta-feira (23/11/12), onde registrou um boletim de ocorrência, denunciado que está sendo ameaçada de morte. No dia 17 de novembro de 2012, ela teria sido procurada pelo homem de nome João Pedro o qual lhe falou que tinha sido contratado por R$ 2.000,00 pelo ex-detento Cícero Gomes Feitosa, para matá-la. Que o serviço só não foi concretizado porque quando João Pedro chegou à casa da repórter reconheceu os pais dela que estavam sentados na porta, o que o fez desistir da empreitada.
 
Assim que o homem terminou a conversa, a repórter tomou a iniciativa de chamar a polícia que foi até o local e levou o denunciante para a delegacia, onde ele, de viva voz, contou ao delegado José Orimaldo da Silva, em detalhes, a mesma versão dada  à repórter. 
De acordo com João Pedro, tudo começou dentro do presídio de Redenção onde ele e o acusado Cícero Gomes Feitosa, estavam cumprindo pena. Teria sido lá que Cícero teria revelado a vontade de matar Vânia em razão de um matéria publicada na emissora que ela trabalha, quando ele, Cícero, foi preso em março de 2011 acusado de ter estuprado várias mulheres em Xinguara.
Na época o caso teve grande repercussão, o povo compareceu em frente à delegacia para tentar lixá-lo, mas um reforço policial foi pedido pelo delegado José Orimaldo da Silva, que cuidava do caso, evitando que o preso fosse pego pela comunidade furiosa. Ainda segundo João Pedro, a data que ele procurou a repórter para matá-la, foi dia 18 de outubro de 2012.
Depois que o caso foi revelado, o delegado José Orimaldo e o subcomandante do 17º Batalhão Carajás de Xinguara, major João Luiz, se mobilizaram para tentar encontrar o acusado Cícero Gomes Feitosa, para que ele esclareça as acusações que estão sendo feitas contra ele por João Pedro. Policiais estão vigilantes em todas as cidades circunvizinhas a Xinguara com o objetivo de encontrar o acusado, mas até agora ele não foi localizado.  
Diante do acontecido, a repórter Vânia Cardoso passou a ter uma vida regrada. Ela não sai mais à noite, e quando vai fazer suas reportagens durante o dia, tem o maior cuidado, pois teme um mal maior possa ocorrer com ela. 
“Já não durmo direito, já não tenho mais liberdade, a minha vida passou a ser somente de medo e apreensão, pois a todo instante fico pensando que alguma coisa ruim poderá acontecer comigo" disse Vânia. (edmar brito)

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