quarta-feira, 22 de agosto de 2012


Réu condenado pela morte 









de Dorothy 







Stang já está em liberdade




Regivaldo Pereira Galvão deixou o presídio na tarde desta quarta-feira (22).
Habeas corpus foi concedido pela Justiça na noite da última terça (21).

Do G1 PA
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Fazendeiro Regivaldo Galvão deixou o presídio de Altamira às 15h desta quarta-feira (22) (Foto: Glaydson Castro/TV Liberal)Fazendeiro Regivaldo Galvão deixou o presídio de Altamira às 15h desta quarta-feira (22) (Foto: Glaydson Castro/TV Liberal)
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão já está em liberdade. A Superintendência do Sistema Penitenciário do Pará (Susipe) confirmou que Galvão, condenado a 30 anos de prisão pela morte da missionária Dorothy Stang em 2005, deixou o Centro de Recuperação Regional de Altamira por volta das 15h desta quarta-feira (22).
Regivaldo estava preso em Altamira, sudoeste do Pará, desde setembro de 2011, quando se apresentou espotaneamente à polícia. O habeas corpus que liberou o fazendeiro foi concedido pelo Supremo Tribunal Federal na última terça-feira (21).
Segundo o advogado de Regivaldo, Jânio Siqueira, o STF entendeu que a prisão do fazendeiro foi baseada no fato do tribunal do júri haver concluído pela culpa provisória do acusado, esquecendo que a sentença condenatória só poderia ter sido executada quando não houvesse mais recursos pendentes da defesa contra a condenação de Regivaldo.
STF concedeu o habeas corpus na última terça-feira (21) (Foto: Glaydson Castro/TV Liberal)STF concedeu o habeas corpus na última terça-feira (21) (Foto: Glaydson Castro/TV Liberal)
Entenda o caso
A missionária norte-americana Dorothy Stang foi morta a tiros em 12 de fevereiro de 2005, em Anapu (PA). Segundo a Promotoria, a missionária foi assassinada porque defendia a implantação de assentamentos para trabalhadores rurais em terras públicas que eram reivindicadas por fazendeiros e madeireiros da região.
Outros quatro acusados de participação no caso, entre executores e mandantes, foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.
O fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão foi condenado a 30 anos reclusão no dia 30 de abril de 2010. Na sentença, o juiz Raimundo Alves Flexa, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão preventiva do réu.
O fazendeiro foi beneficiado por uma liminar da desembargadora Maria de Nazaré Gouvêa para aguardar o julgamento do recurso de apelação em liberdade provisória. A decisão foi confirmada, em junho de 2010, pelas Câmaras Criminais Reunidas do Pará, e em maio de 2012 pelo  Superior Tribunal de Justiça.

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