Curralinho: o pior entre os piores do país
É no arquipélago do Marajó que fica o município de Curralinho. Os cerca de 29 mil habitantes vivem basicamente da pesca, extrativismo do açaí e dos recursos de programas sociais como o Bolsa Família e o Seguro Defeso.
“Não fosse o dinheiro que vem desses programas, estaríamos vivendo em estado de calamidade pública”, diz o vereador Marcos Baratinha, que já participou de vários grupos de estudo criados pelos governos federal e estadual na tentativa de buscar o desenvolvimento econômico da região.
Até agora, poucos programas saíram do papel e o Marajó, que esbanja belezas naturais, continua aparecendo nas estatísticas oficiais como uma das áreas mais pobres do País.
Na semana passada, Curralinho ganhou as manchetes dos jornais. O motivo foi a divulgação, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) do Produto Interno Bruto (PIB) per capta dos municípios brasileiros. Curralinho se destacou por ter o menor índice do País. Apenas R$ 2,2 mil por habitante.
A triste lanterna não chegou a surpreender os moradores da cidade, acostumados às dificuldades da falta de trabalho, de investimentos em saúde e educação e aos frequentes surtos de malária. Curralinho é o retrato do abandono a que foi condenado o Marajó ao longo de sua história. (Blog do Xarope)
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