quinta-feira, 11 de abril de 2013


Donos de Casa Lotérica dão calote de mais de um milhão na Caixa Econômica Federal de Redenção


Olho

Operação da Polícia Federal aponta que os donos das Casas Lotéricas desviaram mais de um milhão de reais da Caixa Econômica Federal de Redenção.     

 

A operação “Aposta Zero” realizada pela Polícia Federal na manhã da última sexta-feira (05) resultou na prisão do empresário Sérgio David Moraes, 34 anos, dono de três Casas Lotéricas em Redenção.

As investigações iniciadas em 22 de fevereiro deste ano apuram possíveis crimes de peculato, lavagem de dinheiro, comunicação falsas de crimes e falsidade ideológica, praticados por Sérgio Moraes e o sócio dele J. P. C. M. Os dois são detentores dos diretos permissionários da Caixa Econômica Federal de três lotéricas na cidade. Os empresários são acusados de terem apropriados de valores arrecadados nas Casas Lotéricas que não foram repassados para a Caixa Econômica.

A prisão de Sérgio ocorreu depois que policiais federais em cumprimento de cinco mandatos judiciais de busca e apreensão foram até as residências dos dois empresários, onde encontraram documentos que comprovam a fraude. Um revólver calibre 38, munição e a quantia de R$ 260 mil em espécie, que pode ser ainda do dinheiro desviado das lotéricas.

O dinheiro e a arma estavam escondidos no forro da casa de Sérgio, que foi autuado em flagrante por porte ilegal de arma.






Os mandatos foram cumpridos em duas residências e nas três lotéricas.

A Polícia Federal ainda apreendeu dois veículos e todo o maquinário utilizado nas lojas e outros objetos pertencentes à Caixa Econômica que estavam em poder dos empresários.

Segundo a Polícia Federal os veículos podem ter sido comprados com o dinheiro desviado. As investigações revelaram que os empresários se apossaram de mais de um milhão de reais, dinheiro que havia sido recolhido nas Casas Lotéricas e que não fora repassado para a agência da Caixa Econômica de Redenção.

As investigações apontaram também que os empresários estavam dilapidando o patrimônio e transferindo para uma terceira pessoa das iniciais E. L. S, de 38 anos, que também está sendo investigada pela Polícia Federal. 

O empresário foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 6 mil. Durante o tempo em que o processo está transitando na Justiça Federal, os empresários não podem se ausentar do município sem autorização da justiça, nem faltar às audiências que vão acontecer a cada 15 dias. (Dinho Santos)

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